The Artists
Bassanti
Nasceu em Lisboa em 1979. A partir de 2010 deixou de assinar como Ivo Moreira e adoptou o nome Bassanti.
Em 1997 completou o Curso Geral de Artes da Escola António Arroio e de seguida deu início à sua prática de atelier nos Ateliers de S. Paulo em Lisboa.
Em 1999 foi convidado a desenvolver o seu trabalho na Galeria Zé dos Bois onde permaneceu enquanto artista residente até 2013.
Em 2007 fez uma breve incursão pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde rapidamente se apercebeu de que a academia já não lhe poderia trazer a sustentabilidade necessária à sua procura, tendo consequentemente permanecido num caminho onde o conhecimento das coisas é essencialmente empírico.
O seu trabalho manifesta uma pesquisa autobiográfica intensa, de carácter maioritariamente intuitivo, no qual o processo de construção ganha cada vez mais relevância relativamente à obra produzida. O seu percurso pessoal e os objectos artísticos produzidos influenciam-se mutuamente, fundindo-se num movimento único em que a acção, as vivências, a obra e o pensamento são desdobramentos contínuos uns dos outros. Nesse sentido, as viagens representaram desde cedo um aspecto fundamental para a sua evolução e crescimento, oferecendo plataformas essenciais para o entendimento dos contextos em que se movimenta. Através do questionamento do que é familiar e da permeabilidade para assimilar o que é novo, o seu trabalho reflete uma viagem constante dentro e fora de si mesmo.
Desde 1995 tem produzido regularmente diários gráficos e livros de artista como forma de registar as suas viagens.
Das várias residências feitas destacam-se Basel (1997), no atelier de Daniel Boemle; Salvador da Bahia (2000-2001) e Goa (2003-2004) em atelier independente; Marrocos (itinerante); Berlim (2007 e 2010) na Spukkommune; Nova Iorque (2009) no Point B; Paris (2010) no 59 Rivoli; Hamburgo (2010) no Gangenviertel; Porto (2011) na Casa Amarela, Viena (2012) no Naehsalon Nathlos, Tarrafal (2013) arte pública, Chiang Mai (2014), Ko Kut (2015).
Nos últimos anos o seu trabalho ganhou contornos mais diversificados, começando (através do olhar da pintura) a explorar áreas como a escrita, música, performance, fotografia, vídeo, instalação e culinária, tendo também estabelecido várias parcerias com outros artistas.
Participou em várias exposições colectivas e individuais das quais se destacam Jambalaya 2001 e Best Friends for Life/Melhores Amigos para a Vida (2005, Galeria Zé dos Bois); I Want to Go with You (2008, Sala do Veado); Gifts from where I’ve Been part I & II (2009, Galeria Jorge Shirley/Sala do Veado, Museu Nacional de História Natural); Project For a Perfect Garden (2012, Hotel Tivoli).
BINAU
Desde pequeno que me interesso pelas artes, mais especificamente pela pintura e o desenho.
Foi nos últimos anos do secundário que comecei a explorar a personagem e a expressão.
As unhas dos pés são o ponto inferior extremo do meu corpo. Um dia, resolvi cortar as minhas longas unhas e ingressei na FBAUP, no curso de Design de Comunicação, onde tomei consciência do poder da imagem.
Mais alto do que a faculdade ou o design, falou a minha necessidade de vomitar todas as vibrações que fervilham dentro de mim… sejam elas disformes, animalescas, cobertas de caramelo, shiki miki ou unicórnicas.
A minha primeira exposição a solo foi na Montana Shop & Gallery Lisboa, de seu nome Holy Shit.
Em 2015 fiz residência de um mês no Porto com a Galeria Circus Network. No fim da estadia foi inaugurada a exposição Esquizossauros com o trabalho realizado durante a residência.
Também em 2015 expus na Galeria Abraço com uma exposição chamada Monstruosities.
O meu trabalho centra-se principalmente na criação de personagens, mais concretamente – criaturas e monstros com arco-íris nas axilas que pingam euforia pelas suas 13 narinas, com faces extasiadas e delirantes, repletas de um sentimento indiscritível que não é compreensível e de maneira alguma transmissível pelo texto que escrevo.
THILDE LOUISE DALAGER
Based in Copenhagen, Thilde Louise Dalager is a Danish visual artist working across a number of mediums and disciplines. Her work often demonstrates an outwardly expressive approach to colour and form, whether through time-based mediums such as film and animation, or through her work with paint, wood cut print, collage and textile.
Influenced by her own experiences and memories, along with mythological imagery and her extensive travels, her works demonstrate a varied, and at times contradicting set of thematic tendencies. The clash of desire and restraint; a tug-of-war between the body and mind, is juxtaposed with the innate presence of beauty within the overlooked or imperfect. Her pieces often celebrate feelings of melancholy within her subjects, whether internal or otherwise.
KARLA MARIE BENTZEN
Karla Marie Bentzen is a Danish artist living and working in Berlin over the past 7 years.
Predominantly practicing within the fields of illustration and painting, her work delves into the nuances of interpersonal relationships, exploring identity, self-image, intimacy and vulnerability, often through emotive elements or a strong dose of wit.
Deliberately tongue-in-cheek, her work approaches a world in which the odd is brought to the surface, highlighting the overwhelming aspects of our day-to-day life. An importance is placed on shining a spotlight on the taboo, in order to confront it and question its existence.
Through the use of a combination of collage, acrylic, gouache and ink, on top of wood panels or paper, Bentzen uses her illustrative style of painting to explore visual landscapes. These landscape are the platform to explore the sub-conscious, and although her work practice is thoroughly controlled, this space allows a freedom in which to venture into the unknown.